domingo, 5 de julho de 2015

Na pista ;)






Tava sempre pensando em voltar a escrever aqui e adiando. Até que, com aquela minha mania de ler dicionários aleatoriamente, abri a página na palavra blog. 

Na verdade, primeiro redescobri a palavra blogue – soube em 2011 que ela foi adicionada à lingua portuguesa inclusive estando em uma nova edição do celebrado Houaiss.

E obviamente me dei conta que blogue não é exatamente o que tava rolando por aqui. ;) É verdade que as definições se transformam ou evoluem. Mas o caráter de diário caiu pelas tabelas há mais de ano.

O gelinho foi parar num limbo do gênero cemitério dos dragões  ou o lugar onde coisas que foram perdidas se encontram pra tomar um café e perdem a hora. Tipo um brinco que perdeu seu par. Anel que perdeu sua pedra. A gente fica na esperança de que essa coisa perdida vai reaparecer e não quer se desfazer da parte que ficou, pobrezinha. E esse grande momento quase-nunca chega. Eu também não queria me desfazer da parte que ficou. Mas à espera do tal momento fiquei. Não sabia exatamente o que estava esperando. Um sinal, talvez? O fato é que a carta ficou esperando sua garrafa pra ser alçada ao mar.

Ai, ai, ai … fiquei na ponte entre sensação bizarra de uma cara de pau do tamanho de um trem de voltar a escrever como se tivesse postado na última semana (essa espécie de timidez virtual tem ou não tem cabimento?) e a comichão de escrever como coisa inevitável, redundantemente sem saída. Pra resumir a estória e não gastar a atenção volátil que se dispensa nesses nossos dias de as garrafas lançadas na rede aqui e ali, o gelinho tá na pista ;). 



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