Et voilà é domingo. Ainda é tempo de ficar do lado de fora. Arrumo minha
bolsa com sanduíches e panos pra largatixar na grama. Livros, cadernos e ...
Saint- Louis Square aí vou eu.
Comparo Saint-louis square ao
porto da barra #barristafeelings. De manhã cedinho lá pelas 6 matina, tava eu
mergulhando no azul da baía. O cenário eu te conto: velhos com macarrões
fazendo hidroginástica; bebês sorvendo os primeiros raios de sol curtindo uma vitamina D;
profissionais do sexo se recolhendo depois de uma jornada de trabalho;
esportistas correndo na areia, estudantes e surfistas desavisados.
Na praça São Luis – é, já
aportuguesei o negócio – muitas tribos se encontram também. Velhos que leem o
jornal e conversam com o tempo (afinal eles sabem das coisas); crianças que
tomam a fresca enquanto o vento frio não chega pra por à prova a vida;
adolescentes fumando maconha e matando o tempo; punks pedindo dinheiro no
sinal.
Os punks aqui são os nossos
meninos de rua. Ficam no sinal limpando para-brisa, pedindo dinheiro em troca. Posso
estar enganada, mas penso que a diferença entre eles é que os punks daqui
decidiram por um modo alternativo de vida. A sociedade assim como se apresenta
não é coisa boa pra eles. Simples assim.
Nossos meninos são outra história
– assim com H mesmo – por tanta coisa que há por trás disso, acho que mesmo que
eles sejam empurrados pela vida, pela família desestruturada e questões de
outra ordem não parece ser uma decisão espontânea e independente, né? É
totalmente outra onda.
O mais importante é que a praça é
democracia baiana pura! ;). Até uma ovelha desgarrada como eu tem lugar. Mesmo que bisbilhoteira, ao menos discreta, essa é a explicação para as fotos saírem assim meio de longe. :).
Punks no jardim! |
Velhos botando o papo em dia! |
Olha lá, é um carrinho de bebê. |
Esperando o sinal fechar pra fazer a caixinha. |
Mais um "matador de tempo" profissional |
Eu botando a leitura em dia :) |
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