segunda-feira, 18 de julho de 2011

Janelas

Nessas minhas andanças de bicicleta, levo comigo a minha rolleiflex pós-moderna –isso  mesmo, minha pequena câmera está pra lá de obsoleta :P – sigo  meu ritmo... fotografo ali, aqui e o domingo vai sem medo.
As casas com sua cores pouco ortodoxas – parece que foram coloridas pelo nosso Volpi – e  suas escadas se contorcendo de cócegas, já não são absolutamente ‘o novo’, mas ainda absolutamente encantadoras.
 Ultimamente tenho me apaixonado por janelas. Elas que são os olhos pra fora dos que estão de dentro e os olhos pra dentro do que estão de fora. No verão, abertas, fazem correr o vento, fazem correr a vida. No inverno a preserva bem no quentinho. Parece uma moldura do motivo branco do quadro que se mostra lá fora.
Engraçado como algumas casas, parecem enfeite de bolo ou versinho que não deu rima. Enfeite de bolo são aquelas coloridas e enfeitadas, de cores fortes e vibrantes como que feitas de açúcar e...dá vontade de morder! Versinho que não deu rima são aquelas meio esquisitinhas, de combinação um tanto meio ‘hmmm’... tinha uma palavra bonita, um mote interessante, mas não deu liga, e ficou com cara de que poderia ser melhor. Não, ‘ce n’est pas grave’. Todo mundo tem uma coisinha meio esquisita, meio assim-assim  né não? ;).



"Barriga pra dentro/ Janela pra fora"...viram, o versinho pode também ter rima , mas ser completamente sem graça como este :)


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