quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Chihuly!



Antes de ir à expo do Chihuly, deu uma googlada básica. Me deparei com um texto de 2008 cujo título é "Chihuly, arte ou decoração?".
Dei graças a Deus de não ser intelectual. Ele é belo e louco. Vivo como uma lagarta de fogo. Eu gosto.  
Sinto um desafio visual pra encontrar todas as belezas que ele traz pra gente. É vidro, plástico cor e liberdade!
Eu gosto.

De ver o líquido que com a ajuda do fogo toma formas imensas, a areia  ministrada com delicadeza e assertividade. Ë um trabalho monumental.
Parece ficar no sublime do controle das forças da natureza. As externas como o fogo e outros 3 elementos e as internas como a força humana da imaginação que nunca terá limites. A obra pronta é o esforço pra que essas potências se encontrem, se beijem e se amem. Desmedidas e mansas, explosivas e aromáticas. Sem que o espectador suspeite de nada. Nunquinha que o mistério será totalmente desfeito.

Me senti por vezes como num fundo do mar com as conchas espalhadas no teto de uma sala no museu. Num universo paralelo habitado por um primo distante de Dante Alighieri com o barqueiro à minha espreita para uma viagem de ácidos; numa caverna na Chapada Diamantina com estalactites azuis da cor do fundo da alma de uma criança; numa festa em um salão perdido no mundo de Atlântida, esperando um garçom me servir a melhor gim tônica.
Deu vontade de ser vidro também.
Eu gosto.







"Ä água é certamente a coisa que teve a influência mais determinante no meu trabalho, na minha vida e em tudo o que faço"(tradução livre).


quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Sorrisos de Verão III


No comecinho da tarde de hoje abri a porta do balcão dos fundos pra deixar o vento entrar. Como tarde quente pede água fria, fui pro banho. Voltando pro quarto dou de cara com um visitante ilustre: o gatinho da vizinha.
É que no inverno as portas ficam hermeticamente fechadas e a circulação felina é meio precária no quisito, digamos, intramuros. Sorte  minha que ainda é verão! Olha a fofura que apareceu na minha cama :) .



Dá ou não dá vontade de morder?

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Uma ou duas coisas


Primeiro achei que soaria meio esquisito escrever coisas que aconteceram aqui há tanto tempo como se fossem fresquinhas. Parece pão dormido vendido como se saído do forno, né? :P
Ao mesmo tempo, queria falar sobre uns assuntos, tipo coisas sem ligação alguma, que só por terem se passado eu queria dizer. E afinal de contas o blog é meu e eu tenho esse direto :). Desculpa o mau jeito #metida.
 
Pois bem, enquanto eu estava :
a)    na preguiça
b)   viciada em The Tudors 
c)    desenvolvendo uma paixão platônica por Jonathan Rhys Meyers 
d) digerindo as pedradas quinzenais da minha querida terapeuta
e)    todas as alternativas anteriores


       ( pausa dramática)

Eu descobri um dos MEUS  cantinhos na cidade, o Upstairs  Era um dos lugares que eu queria ir mas nunca me mexia realmente pra conhecer o recinto :). Em pleno fevereiro resolvi colocar o plano em prática. Plena neve, plena quarta-feira de cinzas e os meninos tocaram Manhã de Carnaval de Luís Bonfá e Antônio Maria. Foi amor à primeira vista. Tudo lindo, tudo lindo, tudo lindo! (a repetição é necessária, não vou pedir desculpas a ninguém :P). O Resultado é que toda ou quase toda quarta-feira volto. São os estudantes de Jazz da Universidade Concordia que tocam graciosamente para treinar a si mesmos e pra adoçar nossos ouvidos. Clássicos como "All of me"; "Est of the sun"; "Insensatez"; "Cry me a River" ai, ai... além de coisas que  não conhecia, sentidos pela primeira vez ao vivo é demais por meu <3!


(pausa menos dramática)
 
Eu descobri que aqui também tem isso da gente não saber exatamente o que tá acontecendo #dã . Mais explicadinho? A cidade ficou sem água potável por quase 48 horas (ou foram 36 ? ) xi nem me lembro. Era maio e a explicação pra não ter água foi uma falha mecânica na usina de Atwater. Depois eles disseram que era uma coisa tipo normal (tudo sob controle, saca?)  que eles tavam fazendo manutenção na verdade, rs.  O importante era o seguinte: nada de beber água da torneira. Já podem imaginar que faltou água nos mercados, postos e afins; que o preço da água subiu mais que balão de gás hélio e que em TODOS os lugares as torneiras tinham um papelzinho dizendo “BEBA NÃO SEM NOÇÃO”:).

Mais óbvio que isso? Eu – a bloqueira mais esperta do planeta  #megalomana  bebi dois copões de água nesse dia antes de sair cedinho de casa . Até receber um sms de uma amiga avisando o que só eu não tava sabendo #dãII. Como boa hipocondríaca carreguei a sensação de que morreria nas próximas 24 horas com o estômago estufado cheio da água louca (tipo a síndrome da vaca louca, claro!).

E no final da temporada da água louca já não tinha água mineral nas lojas. Só água mineral com sabor – nem sabia que existia isso, gente! A coisa virou o tema mais falado da cidade. Em cada esquina tinha gente especulando o que fato aconteceu com a tal usina. 

Ao mesmo tempo, rolava o Festival Transameriques  Os artistas colocaram  a 'água louca' no meio da apresentação e distribuíram preciosas garrafinhas pra plateia. Super engraçado! Todas as indumentárias eram feitas do mesmo material. Isso é que é improviso e presença de espírito. O espetáculo foi ótimo diga-se de passagem :) Olha um tiquinho  do Beauty remained aqui!

 
No final das contas a imprensa afirmou que foi falha humana o que causou essa crise toda de potabilidade da água. Vai saber né? Me dei conta de um fato pitoresco na minha cabeceira: várias garrafas de águas vazias e meu barquinho em miniatura nadando na imprevisibilidade da vida, rs.
Bom, era só isso mesmo ;).


quinta-feira, 8 de agosto de 2013

O Pantera

Já tá na hora d’eu colocar uma tag “comidinhas”aqui no gelo. Montreal – essa  cidade em que cada saída do metrô revela um novo mundo – tem  a cada esquina um sabor dele. :)
O Pantera não é  bem exatamente um restô típico de algum lugar, é na verdade um restaurante de comida vegetariana. Não, eu não sou uma vegetariana assumida ;). Eu sou do tipo que vai pelo paladar. Meu paladar não é muito fã de carne vermelha embora eu seja louca por um molho à bolonhesa #nhamnham.
O “La Panthère Verte”é um cantinho ótimo pra comer bem e gostoso. Saladas, sucos, sopas (sou louca por elas) e uma ambiente supermegagradável. Pra começar um ambiente pra sentar e tirar o sapatos (restrito só para portadores de meias) um climinha relax, me senti como num bosque de tranquilidade no centro – ou no mile end – o precinho é justo e os atendentes são uma simpatia. Ah sim, sugerem pratos também. E quando um chata de galocha como eu rejeita uma refeição apimentada pedindo um pão pra ajudar a descer a gororoba, eles oferecem uma saladex por conta da casa. Estou verde de amores por lá <3!

De dentro pra fora!
Sopa e leitura boas!
O tal do Falafel:fala sério! #dã
Suquinho de beterraba com laranja...é, eu tb acho estranho esse copo-compota! :)
A zona das meias: pra tirar o sapato e mostrar o chulé!
Almofadas pra recostar...vem?

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Sorriso de verão II

"Eu sempre sonhei com uma vida dupla". Dessas que de dia eu sou azul e de noite eu sou roxo. Percebam vcs que azul e roxo são complementares, não opostos e antagônicos. Como no sul burocrata e no norte ser artista, sabem? Só um pensamento solto num verão de Domingo. ;P